As activistas que agora assumem o comando da mais antiga associação de defesa das lésbicas do país, o Clube Safo, também participaram na
Marcha do Orgulho. Luísa Rego, membro da direcção, recorda que, mesmo durante o período em que a associação esteve adormecida e em risco de se extinguir, continuou “activamente a participar em todas as marchas”. “Este é um regresso com mais força e mais vontade de trabalhar”, acrescentando que é “é uma honra sermos as primeiras logo a seguir à faixa de abertura”.
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O dezanove também falou com duas figuras incontornável do activismo português e que no passado lideraram o Clube Safo: Eduarda Ferreira e Fabíola Cardoso.
Eduarda Cardoso, que actualmente desenvolve estudos sobre a visibilidade lésbica no nosso país, diz que vê muito bem o renascimento da associação: “É um momento de alegria em relação ao futuro e tenho boas expectativas em relação a este equilíbrio entre continuidade e inovação” que a direcção recém-eleita pretende imprimir.
Já Fabíola Cardoso sublinha que a lista de reivindicações não está resolvida: “Falta operacionalizar tudo isto” e dá particular enfoque à parentalidade e à procriação medicamente assistida. No entanto, para a activista a palavra-chave é mesmo a visibilidade e esta tem de “começar pelo próprio Estado, não têm de ser só gays e lésbicas a dar visibilidade à causa”, apontando como exemplo o que se fez no passado em relação ao racismo “Todos devemos actuar”, remata.
Fonte
dezanove
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