Atlanta, 6 jun (EFE).- Comportamentos de maior risco foram revelados em estudantes homossexuais, lésbicas e bissexuais por terem atitudes pouco saudáveis e seguras, segundo um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) divulgado nesta segunda-feira.
Segundo o relatório, os jovens que se identificaram como homossexual, bissexual e lésbica são mais propensos que os heterossexuais a praticar relações sexuais arriscadas, a tomar álcool, a utilizar drogas e a ter atitudes suicidas e violentas.
"Esta pesquisa deve ser uma chamada de atenção para as famílias, escolas e comunidades que devem fazer um trabalho muito melhor e apoiar estes jovens", afirmou Howell Wechsler, diretor da Divisão de Saúde Escolar e dos Adolescentes do CDC.
O funcionário destacou a necessidade de realizar esforços para promover a saúde e a segurança entre os adolescentes que tem fatores de estresse adicionais devido a sua orientação sexual, como "o estigma, a discriminação e a vitimização".
A pesquisa, denominada "Sexual Identity, Sex of Sexual Contacts, and Health Risk Behaviors Among Students in Grades 9-12 in Selected Site - Youth Risk Behavior Surveillance, United States, 2001-2009", foi publicada no Informe Semanal de Morbosidade e Mortalidade dos CDC.
Os estudantes identificados como lésbicas tinham níveis mais altos em sete das dez categorias de riscos de saúde, consideradas como aquelas que contribuem ao desenvolvimento de comportamentos que levam ao uso de drogas, álcool, tabaco, violência e tentativa de suicídio, entre outras.
O relatório, que é o primeiro realizado pelas autoridades federais, analisou dados da Enquete de Comportamentos de Risco Juvenil entre 2001 e 2009 em sete estados e seis áreas urbanas.
Os estados incluídos foram: Connecticut, Delaware, Maine, Massachusetts, Rhode Island, Vermont e Wisconsin; além dos distritos escolares de áreas metropolitanas como Boston, Chicago, Milwaukee, Nova York, San Diego e San Francisco.
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