Sexo pode provocar lesões e traumas à saúde

Entorse de punho, luxações, torcicolo, quedas, batidas, hematomas, arranhões e até fraturas. Poderiam ser o resultado do futebol do fim de semana ou de qualquer outra atividade física, mas segundo pesquisas estas são algumas das lesões mais comuns entre as ocorridas durante o ato sexual. Números divulgados pela empresa inglesa OnePoll em maio de 2010 indicam que um terço da população adulta já sofreu traumas ou dores antes, durante ou após o ato sexual.

Entorse de punho, luxações, torcicolo, quedas, batidas, hematomas, arranhões e até fraturas. Poderiam ser o resultado do futebol do fim de semana ou de qualquer outra atividade física, mas segundo pesquisas estas são algumas das lesões mais comuns entre as ocorridas durante o ato sexual. Números divulgados pela empresa inglesa OnePoll em maio de 2010 indicam que um terço da população adulta já sofreu traumas ou dores antes, durante ou após o ato sexual.


A estudante E., de 23 anos, mostra os arranhões e hematomas que considera "normais" Fotos: Acervo Pessoal
A reclamação mais comum é a de estiramento muscular. Queimaduras de tapete, dores nas costas e contusões de cotovelo e joelho seguem no ranking. Não é apenas a intensidade do sexo a responsável por estes acidentes, mas também a escolha do local para a prática. O uso de sofás, escadas, carros, chuveiro, cadeiras e mesas costuma oferecer riscos ambientais, como escorregões e quedas.

A fisioterapeuta especializada em uroginecologia Mônica Lopes lembra que é importante ter em mente que o sexo é uma atividade física. “Para praticar com frequência é preciso estar em dia com a saúde e ter maior conhecimento sobre o seu corpo e o do parceiro”. Mônica, que é membro da Associação Brasileira para Estudo da Inadequação Sexual (ABEIS), ressalta ainda a importância de cuidados básicos. “A preocupação de alguns homens com o tamanho do pênis pode fazer com que se empolguem. Uma penetração mais profunda pode provocar de traumatismo no útero até danos profundos e perfuração anal”.

Para alguns jovens, estes acidentes de percurso são normais. E., de 23 anos, diz que hematomas e marcas de mordidas já viraram rotina. “É comum ficar com um galo na testa por causa das batidas na parede”. Mas há casos mais extremos, como o relatado por B.A., enfermeira do Hospital Albert Einstein. “Uma paciente, que tinha o himem complacente, teve a uretra repetidamente ferida ao longo de dois anos. Após o término do casamento porque ela se recusava a ter relações sexuais, ela procurou o hospital e se constatou que a uretra havia sido penetrada e estava infecionada”.

O Dr. Francisco Coutinho lembra que sintonia entre o casal e conhecimento são essenciais para determinar a segurança na relação sexual.

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