Lésbicas são abusadas por homens que alegam ser a cura da doênça

Ativistas de direitos humanos dizem que pelo menos 10 mulheres lésbicas da África do Sul são abusadas sexualmente a cada semana por homens que alegam ser a "cura" da homossexualidade para suas vítimas, de acordo com um relatório da CNN.

Os ataques sexuais são frequentemente acompanhadas de "violência terrível" contra as mulheres que são deixadas gravemente feridas e muitas em situação permanente.

Eudy Simelane, era uma estrela de futebol e ativista lésbica, treinava continuamente para ser a primeira mulher árbitro na Copa do Mundo 2010 de futebol, quando foi assassinada.Ela foi estuprada, espancada e esfaqueada até a morte, seu corpo foi jogado em um córrego na periferia de Joanesburgo. Nenhuma parte de seu corpo havia sido deixado intocado. Ela levou cerca de 25 facadas inclusive até na sola dos pés.

Quatro homens foram acusados ​​do assassinato. Um admitiu estupro e assassinato e foi sentenciado a 32 anos de prisão. Um segundo homem foi condenado por estupro, homicídio e roubo e preso por 35 anos. Os outros dois foram absolvidos.

Em um relatório recente, a Human Rights Watch disse que estas atitudes em relação à homossexualidade na África do Sul na verdade tem piorado nos últimos 20 anos.

Siphokazi Mthathi, o diretor Sul Africano da Human Rights Watch, afirma que o sexismo está profundamente arraigado na sociedade.

"Nós não conseguimos fazer com que estas pessoas entendam que há um preço para o estupro. Ainda há um forte sentimento entre os homens que têm poder total sobre as mulheres, seus corpos e há também um forte sentido de que não haverá consequências, porque na maioria das vezes não há consequências ", disse à CNN.

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