Discriminações por raça e por opção sexual estão na pauta de debates da 3º ConferênciaNacional de Políticas para as Mulheres que acontece de 12 a 15 de dezembro em Brasília. Nesta terça-feira (13), a articuladora da Liga Brasileira de Lésbicas no Piauí (LBL), Marinalva Santana, integra a lista de palestrantes do segundo painel do evento que discutirá articulações para o enfrentamento do racismo e da lesbofobia – violência praticada contra lésbicas.
Segundo Marinalva Santana, é imprescindível colocar em prática ações efetivas que contemplem os anseios da sociedade civil organizada no que diz respeito às políticas públicas voltadas para as mulheres que se relacionam com pessoas do mesmo sexo. “Estamos aqui para cobrar uma postura mais incisa do governo federal. Em 2008, este mesmo evento aprovou um plano de ações que incluía políticas assistenciais às lésbicas. No entanto, pouco se avançou”, disse.
A articuladora da LBL explica que o plano definido em 2008 previa a inclusão da temática diversidade sexual na grade curricular das escolas com o intuito de evitar práticas como o bullying e coibir a evasão escolar. Além disso, estava prevista a implantação de ações específicas voltadas para a saúde das mulheres lésbicas e bissexuais.
Outro ponto polêmico deve ser levado para discussão durante a conferência que é a possibilidade de fusão da Secretaria de Políticas para as Mulheres e da Secretaria de Igualdade Racial à Secretaria de Direitos Humanos. “Agregar os órgãos representa um grande retrocesso. O que deve ser feito é otimizar os atendimentos prestados por cada um destes segmentos e fortalecê-los”, defende Marinalva Santana.
Fonte
http://www.emdiacomacidadania.com.br
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