Whitney Houston era lésbica e não se aceitava diz ativista

Peter Tatchell, um dos mais respeitados ativistas gays da Inglaterra, que conheceu a cantora Whitney Houston nos anos 90, afirmou que ela era lésbica e que sua tragédia é parte de uma história de negação da sexualidade por causa da pressão religiosa que possuía. “Talvez sua incapacidade de se aceitar e de se assumir tenha contribuído para o vício em drogas e seu declínio” disse o ativista no Twitter.

Para o ativista, o casamento de Whitney com o cantor Bobby Brown, nos anos 90, foi apenas de fachada. Antes, ela teria tido um relacionamento com sua assistente Robyn Crawford, nos anos 80, o que teria sido um dos seus melhores momentos em vida: "Elas eram muito apaixonadas e realmente felizes juntas", disse o ativista. “É importante falar sobre esse aspecto de sua vida. Talvez sua incapacidade de se aceitar e de se assumir tenha contribuído para o vício em drogas e seu declínio. Ela se sentia pressionada quando era casada com Bobby. Foi um desastre. Sua vida começou a descer ladeira abaixo logo depois", disse Peter Tatchell em seu microblog.

Robyn Crawford escreveu um tributo a amiga, que foi publicado no Us Magazine, em pleno dia dos namorados: “Eu conheci Whitney quando tinha 16 anos e soube, desde o início, que ela era especial. Ela trabalhava como modelo, tinha uma pele da cor de um pêssego, e não se parecia com ninguém que já tinha conhecido em New Jersey. Não posso acreditar que nunca mais vou abraçá-la e escutar sua risada de novo".
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