Tammy Baldwin, de 50 anos, também é a primeira mulher a ocupar o cargo pelo estado
MILWAUKEE — A representante democrata de Wisconsin, Tammy Baldwin, fez história ao se tornar a primeira lésbica assumida a ser eleita como senadora nos Estados Unidos, ao derrotar o ex-governador Tommy Thompson. O resultado é mais um revés para os republicanos. Tammy, de 50 anos, torna-se também a primeira senadora mulher do estado. Ela entrou para o Congresso em 1998.
Mas, ainda que tenha grande relevância histórica, a orientação sexual de Tammy nunca foi relevante para a campanha, uma das mais caras da história de Wisconsin - cada candidato arrecadou pelo menos US$ 65 milhões. Baldwin, uma conhecida política liberal no Congresso, assumiu uma postura moderada durante a campanha, ao prometer apoiar investimentos em infraestrutura, educação e investigação com o objetivo de criar empregos.
Segundo projeções, o Senado deve permanecer democrata, com 48 cadeiras para os democratas e 42 para os republicanos. Os dois candidatos republicanos que causaram polêmica nos EUA com sua declarações controversas sobre o aborto vão perdendo cadeiras no Senado americano. Em Indiana, o republicano Richard Mourdock, que declarou mês passado que a gravidez pós-estupro ocorre por vontade de Deus, deve perder a disputa para o democrata Joe Donnelly. Já no Missouri, depois de dizer em agosto que “se ocorrer uma violação legítima, o corpo da mulher tem mecanismos para se fechar”, Todd Akin perdeu para a democrata Claire McCaskill. Com 20% das urnas apuradas, ela tem 55% dos votos contra 38% para Akin.
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O Globo
MILWAUKEE — A representante democrata de Wisconsin, Tammy Baldwin, fez história ao se tornar a primeira lésbica assumida a ser eleita como senadora nos Estados Unidos, ao derrotar o ex-governador Tommy Thompson. O resultado é mais um revés para os republicanos. Tammy, de 50 anos, torna-se também a primeira senadora mulher do estado. Ela entrou para o Congresso em 1998.
Mas, ainda que tenha grande relevância histórica, a orientação sexual de Tammy nunca foi relevante para a campanha, uma das mais caras da história de Wisconsin - cada candidato arrecadou pelo menos US$ 65 milhões. Baldwin, uma conhecida política liberal no Congresso, assumiu uma postura moderada durante a campanha, ao prometer apoiar investimentos em infraestrutura, educação e investigação com o objetivo de criar empregos.
Segundo projeções, o Senado deve permanecer democrata, com 48 cadeiras para os democratas e 42 para os republicanos. Os dois candidatos republicanos que causaram polêmica nos EUA com sua declarações controversas sobre o aborto vão perdendo cadeiras no Senado americano. Em Indiana, o republicano Richard Mourdock, que declarou mês passado que a gravidez pós-estupro ocorre por vontade de Deus, deve perder a disputa para o democrata Joe Donnelly. Já no Missouri, depois de dizer em agosto que “se ocorrer uma violação legítima, o corpo da mulher tem mecanismos para se fechar”, Todd Akin perdeu para a democrata Claire McCaskill. Com 20% das urnas apuradas, ela tem 55% dos votos contra 38% para Akin.
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